Capitão da PMCE conclui curso preparatório para missão de paz da ONU no Rio de Janeiro
16 de junho de 2025 - 18:27
O Capitão Marcus Rodrigo Menezes, lotado no 8º Batalhão da Polícia Militar do Ceará (PMCE), concluiu, ao lado de integrantes de outras forças de segurança nacionais e internacionais, o Estágio Preparatório para Missão de Paz da Organização das Nações Unidas (EPMP-UNPol/ONU). O curso foi promovido pelo Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil (CCOPAB), no Rio de Janeiro, com início em 28 de abril e encerramento em 13 de junho.
O EPMP tem como objetivo preparar os participantes para cumprir os aspectos de aplicação da lei nas Operações de Manutenção da Paz da ONU, de acordo com os princípios e diretrizes do Departamento de Operações de Paz (DPO/DOS), bem como com os padrões legais internacionais. O curso capacita os policiais a atuarem de forma eficaz, profissional e integrada, demonstrando os valores e competências fundamentais das Nações Unidas.
A formação foi dividida em quatro fases: uma etapa à distância; três presenciais com foco em legislação e no uso instrumental da língua inglesa; e uma última fase dedicada ao Curso de Proteção de Civis (POC). Esta etapa final abordou temas como proteção de civis, proteção infantil e violência sexual relacionada a conflitos, voltados a militares que atuam no nível tático em Operações de Paz.
Ao todo, 37 estagiários concluíram o curso, sendo 17 do Exército Brasileiro, quatro da Força Aérea Brasileira, 12 integrantes das forças policiais brasileiras — entre eles, o oficial da PMCE — e quatro militares do Peru.
“O Estágio Preparatório para Missão de Paz (EPMP) e o Estágio de Proteção de Civis (POC) representam mais do que uma capacitação técnica — são um compromisso humano com a dignidade, a segurança e a esperança daqueles que vivem sob os horrores do conflito. No contexto das Nações Unidas, essas formações são fundamentais para preparar homens e mulheres a atuarem com profissionalismo, empatia e coragem em ambientes onde a paz foi silenciada pela violência. Diante de um mundo cada vez mais marcado por crises humanitárias, deslocamentos forçados e ataques deliberados contra civis, estar preparado para proteger vidas não é apenas uma exigência operacional, mas um dever moral. Cada conhecimento adquirido nesses estágios fortalece a resposta internacional frente ao sofrimento humano e reafirma o papel essencial dos capacetes azuis como agentes de paz, respeito aos direitos humanos e esperança.” – ressalta o Cap Menezes.
Assessoria de Comunicação da PMCE