Polícia Militar inicia projeto voluntário para jovens da AIS 6

9 de maio de 2018 - 08:53 #

Retirar crianças e adolescentes da ociosidade e diminuir a influência da criminalidade em regiões periféricas, esse tem sido um dos objetivos da Polícia Militar do Ceará (PMCE). Em virtude disso, o 18º Batalhão Policial Militar, em parceria com o Grupo Infantes Guerreiros da Paz (GIGP), iniciou mais um projeto de socialização para crianças e adolescentes do bairro Antônio Bezerra, na Área Integrada de Segurança 6 (AIS 6), em Fortaleza. A aula inaugural, que ocorreu na manhã dessa segunda-feira (07), contou com a presença de 150 alunos.

O projeto tem como objetivo embutir no pensamento dos jovens a disciplina, o patriotismo e o trabalho em equipe. Crianças e adolescentes, entre nove e 18 anos de idade, estão inscritas. Os ensinamentos serão transmitidos por meio de atividades teóricas e práticas, tendo o bom desempenho escolar como um requisito para que o jovem se mantenha na iniciativa. Durante a aula inicial, foram distribuídas camisas e ensinados os comandos básicos de ordem unida militar, conhecidos com “sentido” e “descansar”. As aulas práticas, que ocorrerão sempre aos domingos pela manhã, serão realizadas embaixo do viaduto do bairro Antônio Bezerra, sendo mais uma ação em apoio à revitalização do local.

O curso terá duração de seis meses, e as aulas teóricas serão ministradas na sede do 18º BPM. Para o 1º Tenente Pedro Moura, um dos coordenadores do projeto, o sentimento de realizar essa ação é o de alegria, “pois a iniciativa transformará a vida de muitas crianças e jovens, com apoio e contribuição daqueles que acreditam na educação como a principal arma para a formação de grandes cidadãos”. O oficial reafirma a importância do projeto para tirar os jovens da ociosidade, principalmente aos finais de semana, momento em que esses não possuem aulas nas escolas, facilitando, assim, a cooptação pelo crime. “Atividades dessa natureza têm por objetivo cultivar os valores morais, éticos e os princípios básicos da boa convivência em sociedade”, finaliza.

 

Fonte: SSPDS